domingo, julho 30, 2006

POSITIVO!!!!!!!!!!


Mais uma estrelinha alcançada!! Desta vez a por esta menina linda: a Ligia (http://noxobebe.blogspot.com)!

Amiga, nem tenho palavras, tal é a alegria que sinto. Alcançaste a tua estrelinha, querida! E daqui a nove meses terás o teu sonho nos teus braços!

Parabéns e felicidades!!!!

quarta-feira, julho 26, 2006

Ponto da Situação III


Ontem fiz a última ecografia e a rapariga:
* já pesa 2,360 kg e se continuar a este ritmo deverá nascer com cerca de 3,100 kg;
* continua de cabeça para baixo e se ainda não encaixou deve andar lá perto (é com cada cabeçada na minha pobre bexiga...);
* mantém a tendência de se encostar no lado esquerdo;
* estava particularmente mexida e cooperante (finalmente uma ecografia sem intervalo para lanche...);
* para tristeza do pai (que desta vez não pode ir) decidiu mostrar a sua carinha laroca ao mundo. E tem cá umas bochechas!
Quanto aqui á mãe:
* continuo a beber água que nem uma desalmada;
* sinto-me bem, apesar do peso da barriga;
* até agora engordei 6 kg (nada mau, hum???);
* a familía já começou a contagem decrescente para o nascimento (ás vezes parece que estão todos mais nervosos do que eu...);
* devo continuar a trabalhar até entrar de férias;
* segundo o top de barrinhas do Babyblogs eu estou (já?????) em 11º lugar...

segunda-feira, julho 24, 2006

Ponto da situação II


É impressão minha ou alguém apressou o movimento de rotação da Terra? Os dias passam a correr e já passaram (será possível???) 34 semanas...
A rapariga está nitidamente cada dia maior e com menos espaço aqui dentro. É com cada encontrão nas costelas, bexiga e estômago que até vejo estrelas...
A minha pélvis está MESMO a alargar. Pareço sei lá o quê a andar...
As minhas costas lá vão aguentando o peso o melhor que podem, mas ao fim do dia eu estou bem é deitada.
As mãos continuam a ficar um bocadito dormentes. E o inchaço nos pés e tornozelos continua sob controlo.
Será que vou ter uma noctívaga? Sim, porque esta menina gosta é de se mexer de madrugada, o que resulta, obviamente, em noites mal dormidas. Como se não bastasse ter de me levantar de 3 em 3 horas para ir á casa de banho, agora tenho as raves da minha filha...
Voltei á infância. Há já uns dias que é o papá que me ata os atacadores dos ténis (a única coisa que consigo calçar desde há uns meses...).
90% da minha roupa já não me serve.
Ando emocional como tudo.
As contracções de Braxton são quase diárias e cada vez mais desconfortáveis.
Já comecei a ter pesadelos sobre o parto. Ainda no sábado sonhei que estava quase a dar á luz e que não havia ninguém que me quisesse fazer o parto...
Comprámos finalmente as primeiras roupinhas para a nossa menina!!! E também já temos fraldas, biberons, toalhitas, soro fisiológico, etc, etc, etc... Foi cá um rombo no orçamento este fim de semana. Mas valeu a pena cada cêntimo gasto.
Amanhã faço a última ecografia.
Estamos a cerca de 5 semanas de ver ao vivo, a cores e 3D a nossa Leonor.

sexta-feira, julho 21, 2006

Quero ajudá-los a me ajudar


Quando mulheres vivenciam a perda de uma criança, uma das primeiras coisas que elas descobrem ter em comum é uma lista de coisas que elas desejariam que ninguém nunca tivesse dito a elas. As listas tendem a ser parecidas. O texto a seguir serve para ajudar na comunicação entre as mulheres que passaram por esta situação e seus amigos ou familiares sobre suas necessidades emocionais após vivenciarem esta perda. Os comentários raramente são maliciosos - são apenas ingénuas tentativas de acalmar. Esta lista foi feita para ajudar outras pessoas a entender e respeitar a dor da perda gestacional. Quando estiver tentando ajudar uma mulher que perdeu um bebé, não ofereça sua opinião pessoal sobre sua vida, suas escolhas, seus projectos para seus filhos. Nenhuma mulher nesta situação está procurando por opiniões (de leigos) sobre porque isto aconteceu ou como ela deveria se comportar.

Não diga: É a vontade de Deus. Mesmo se nós somos membros de uma mesma congregação, a menos que você seja um dirigente desta igreja e eu estiver procurando por sua orientação espiritual, por favor, não deduza o que Deus quer para mim. A vontade de Deus é que ninguém sofra. Ele apenas permite. Apesar de saber que muitas coisas terríveis que acontecem são permitidas por Deus, isto não faz estes acontecimentos menos terríveis.

Não diga: Foi melhor assim, havia alguma coisa errada com seu bebé. O fato de haver alguma coisa errada com o bebé é o que me faz tão triste. Meu pobre bebé não teve chance. Por favor, não tente me confortar destacando isto.

Não diga: Você pode ter outro. Este bebé nunca foi descartável. Se tivesse a escolha entre perder esta criança ou furar o meu olho com um garfo, eu teria dito: Onde está o garfo? Eu morreria por esta criança, assim como você morreria por seu filho. Uma mãe pode ter dez filhos, mas sempre sentirá falta daquele que se foi.

Não diga: Agradeça a Deus pelo(s) filho(s) que você tem. Se a sua mãe morresse num terrível acidente e você estivesse triste, sua tristeza seria menor porque você tem o seu pai?

Não diga: Agradeça a Deus porque você perdeu seu filho antes de amá-lo realmente. Eu amava meu filho ou minha filha. Ainda que eu tenha perdido o meu bebé tão cedo ou quando nasceu, eu o amava.

Não diga: Já não é hora de deixar isto para trás e seguir em frente? Esta situação não é algo que me agrada. Eu queria que nunca tivesse acontecido. Mas aconteceu e faz parte de mim para sempre. A tristeza tem seu tempo que não é o meu ou o seu.

Não diga: Eu entendo como você se sente. A menos que você tenha perdido um bebé, você realmente não sabe como eu me sinto. E mesmo que você tivesse perdido, cada um vivência esta tristeza de modo diferente.

Não me conte histórias terríveis sobre sua vizinha, prima ou mãe que teve um caso parecido ou pior. A última coisa que preciso ouvir agora é que isto pode acontecer seis vezes pior ou coisas assim. Estas histórias me assustam e geram noites de insónia assim também como tiram minhas esperanças. Mesmo as que tenham tido final feliz, não compartilhe comigo.

Não finja que nada aconteceu e não mude de assunto quando eu falar sobre o ocorrido. Se eu disser antes do bebé morrer... Ou quando eu estava grávida...não se assuste. Se eu estiver falando sobre o assunto, isto significa que quero falar. Deixe-me falar. Fingir que nada aconteceu só vai me fazer sentir incrivelmente sozinha.

Não diga: Não é sua culpa. Talvez não tenha sido minha culpa, mas era minha responsabilidade e eu sinto que falhei. O facto de não ter tido êxito, só me faz sentir pior. Aquele pequenino ser dependia unicamente de mim para trazê-lo ao mundo e eu não consegui. Eu deveria trazê-lo para uma longa vida e não pude dar-lhe ao menos sua infância. Eu estou tão zangada com meu corpo que você não pode imaginar.

Não me diga: Bem, você não estava tão certa se queria ter este bebé... Eu já me sinto muito culpada sobre ter reclamado sobre mal estar matinais ou que eu não me sentia preparada para esta gravidez ou coisas assim. Eu já temo que este bebé morreu porque eu não tomei as vitaminas, comi ou tomei algo que não devia nas primeiras semanas quando eu não sabia que estava grávida. Eu me odeio por cada minuto que eu tenha limitado a vida deste bebé. Se sentir insegura sobre uma gravidez não é a mesma coisa que querer que meu bebé morra, eu nunca teria feito esta escolha.

Diga: Eu sinto muito. É o suficiente. Você não precisa ser eloquente. As palavras falam por si.

Diga: Ofereço-lhe meu ombro e meus ouvidos.

Diga: Vocês vão ser pais maravilhosos um dia ou vocês são os pais mais maravilhosos e este bebé teve sorte em ter vocês. Nós dois precisamos disso.

Diga: Eu fiz uma oração por vocês. Mande flores ou uma pequena mensagem. Cada uma que recebi, me fez sentir que meu bebé era amado. Não envie novamente se eu não responder.

Não ligue mais de uma vez e não fique aborrecida(o) se a secretária electrónica estiver ligada e eu não responder á sua chamada. Se nós somos amigos íntimos e eu não estiver respondendo aos seus telefonemas, por favor, não tente novamente. Ajude-me desta maneira por enquanto.

Não espere tão cedo que eu apareça em festas infantis ou chás para bebés ou vibre de alegria no dia da mãe. Na hora certa eu estarei lá.

Se você é meu chefe ou companheiro de trabalho: Reconheça que eu sofri uma morte em minha família. Não é simplesmente uma licença médica. Reconheça que para além dos efeitos colaterais físicos, eu vou estar triste e angustiada por algum tempo. Por favor, me trate como você trataria uma pessoa que vivenciou a morte trágica de alguém que amava. Eu preciso de tempo e espaço.

Por favor, não traga seu bebé ou filho pequeno para eu ver. Nem fotos. Se sua sobrinha está grávida, ou sua irmã teve um bebé há pouco, por favor, não divida comigo agora. Não é que eu não possa ficar feliz por ninguém mais, é só que cada vez que vejo um bebé sorrindo ou uma mãe envolta nesta felicidade, me traz tanta saudade ao coração que eu mal posso aguentar. Eu talvez diga olá, mas talvez eu não consiga reprimir as lágrimas. Talvez ainda se passarão semanas ou meses antes que eu fique pelo menos uma hora sem pensar nisso. Você saberá quando eu estiver pronta. Eu serei aquela que perguntará pelos bebés, ou como está aquele garotinho lindo?

Acima de tudo, por favor, lembre-se que isto é a pior coisa que já me aconteceu. A palavra morte é pequena e fácil de dizer. Mas a morte do meu bebé é única e terrível. Vai levar um bom tempo até que eu descubra como conviver com isto.

(Carta escrita por uma enfermeira americana que perdeu seu bebé ainda em seu ventre. Esta mensagem expressa exactamente o que todas nós que passamos pelo mesmo drama terrível precisamos e achamos melhor enquanto a cura não vem.)

quinta-feira, julho 20, 2006

Não tenho...


... diabetes gestacional!!!!!!!
As análises estão normalissimas e eu estou aliviadissima da silva!!! Portanto é chegada a altura de marcar consulta com um obstetra no Hospital Particular de Lisboa, se bem que pedi na mesma uma carta de referência á minha médica (não vá o diabo tecê-las e eu precisar de ir para a Alfredo da Costa ou para a Magalhães Coutinho...).
Ai, que estou tão contente! Foi um grande susto, mas ainda bem que tudo se compôs. Agora vou trabalhar um cadito, que tenho muita papelada para despachar. Jinhos e obrigado pelo apoio!

terça-feira, julho 18, 2006

Ando por aqui...


... a ver se resisto a este calor... Tive consulta na sexta feira passada e saí de lá um cadito desanimada. A coisa corria bem no início: no último mês engordei 1 quilo, o doppler captou em segundos o batimento cardíaco da Leonor e a tensão continua com valores um pouco mais altos do que aqueles que são normais para mim (mas nada de preocupante). Vou passar a tomar mais um suplemento de ferro, porque desde que engravidei os níveis de ferro continuam baixinhos (não é anemia, mas se não tenho cuidado para lá caminho...), e também vou aumentar a dose de magnésio para 4 comprimidos diários (devo dizer que as contracções de Braxton estão a tornar-se mais intensas e desconfortáveis...). Mas quando chegou á parte dos resultados das últimas análises fiquei apreensiva porque revelaram uns valores que me obrigaram a fazer a "curva glicémica" (acho que é assim que se diz). Fiquei preocupada, claro... diabetes gestacional não era propriamente aquilo que eu estava á espera... ainda não é claro se os tenho ou não, daí ter de fazer a tal "curva glicémica", mas fiquei um bocadito preocupada. Também falei á minha médica sobre o parto e fiquei a saber que não vai ser ela a fazê-lo. E ela disse-me logo que se por acaso eu tiver diabetes gestacional para esquecer o querer ter a Leonor no Hospital Particular de Lisboa, que é muito melhor que eu comece a ser seguida na Maternidade Alfredo da Costa ou na Magalhães Coutinho. Tenho nova consulta dia 20 e depois logo se vê o que vamos fazer. A ecografia também está marcada para dia 25 e deverá ser a última que faço. Enfim... fiquei tristinha, mas a ansiedade que se começa a acumular também não ajuda nada. Ando mesmo muito emocional ultimamente, e nem durmo bem... Ai que estas semanas vão levar tanto tempo a passar...

terça-feira, julho 11, 2006

Pergunto-me...


... como serás. E não me refiro só ao teu aspecto físico. Agora, todas as noites antes de adormecer ponho a mão sobre a barriga e a pergunta ecoa na minha mente "Como serás tu?". Imagino mil e uma facetas da tua personalidade. E sinto-me prestes a entrar em terreno completamente desconhecido. A decisão de te ter foi um absoluto salto no escuro, e apercebo-me disso cada vez mais a cada dia que passa. Não, não me arrependo. Eu sei que a maternidade é a aventura mais arriscada que vou viver, mas apesar de estar (confesso) cheia de medo e dúvidas, eu não mudaria nada, mesmo nada. E enquanto te espero, imagino-te. Visualizo (ou deveria dizer idealizo?) cada traço teu, cada parte do teu corpo e da tua personalidade. Sou capaz de viajar no tempo, e ver-me daqui a umas semanas a dar-te de mamar, a consolar o teu choro, a adormecer-te. Já não sou capaz de ver o meu futuro sem ti, sem o teus olhos abertos e despertos, sem o teu cheiro, sem sentir a tua pele macia e perfumada. Penso no quanto nos vamos divertir na altura do banho. Sou já capaz de ouvir o som das tuas gargalhadas e prevejo o caos molhado em que vai ficar a casa de banho nessa altura. Fecho os olhos e vejo-te deitada no berço, dormindo tranquila, e eu não sou capaz de adormecer porque estou demasiado apaixonada por ti e adoro ver-te assim. E se me distraio, sou também já capaz de te ver a dar os primeiros passos, a dizer "mamã"... e emociono-me e surpreendo-me com este amor que sinto por ti, que preenche cada momento da minha existência. Não sei como serás, mas nada disso importa. Tudo o que sei é que te amo, bebé. E isso é tudo o que preciso saber agora.

sexta-feira, julho 07, 2006

Ponto da Situação



Amanhã faço 32 semanas de gravidez (ai ai ai ai ai... será possível??)
O quartinho está quase todo pintado. É azul, cor do céu, e transmite-me uma paz imensa cada vez que lá entro.
A caminha já está pronta para ser entregue. Mais uma semana e devo telefonar para a loja para combinar a data da entrega.
Ainda não descobri uns cortinados que goste para o quartinho.
Ontem recebi mais umas prendinhas para a Leonor: 2 babygrows, um casaquinho de malha e uns sapatinhos, tudo cor de rosa e lindo!
Não me canso de olhar para as roupinhas de bébe. Fico sempre com um sorriso de orelha a orelha, imaginando a minha menina dentro daquela roupinha tão piquinina...
Se alguém vir por aí uns tornozelos perdidos, por favor digam-me alguma coisa. É que há já algum tempo que não vejo os meus...
As mãos continuam a ficar dormentes, mas já não frequentemente (nota mental: falar disto á sr.ª dr.ª na próxima consulta).
As famosas contracções Braxton Hicks já se fazem notar e não é pouco. A barriga fica dura, é desconfortável mas não doloroso, e passa se eu mudar de posição ou começar a andar (outra nota mental: falar disto também á sr.ª dr.ª).
Os movimentos da Leonor já são visíveis para o resto mundo. É com cada pontapé que faz a minha barriga tremer que nem gelatina...
A rapariga parece continuar a achar piada a dar cabeçadas na minha bexiga. E hoje de manhã descobriu um novo alvo para os seus pontapés certeiros: as minhas costelas.
Se não gosta da posição em que me encontro, começa a empurrar a minha barriga até que eu me ponha na posição que ela quer. Quer-me parecer que vamos ter aqui uma rapariga cheia de personalidade (ou, como o pai gosta de dizer: "teimosa teimosa teimosa como a mãe!").
As dores nas costas começaram a dar sinal de vida.
As idas á casa de banho são cada vez mais frequentes.
Ainda continuo a beber litros de água. Tenho dias em que pareço uma esponja, a sério...
Continuo a estar cada vez mais parecida com uma bola de praia.
Já começaram as saudades da barriga.
Basicamente: estou feliz e ansiosa pela chegada da minha docinha Leonor.

quinta-feira, julho 06, 2006

E é...


... com lágrimas nos olhos que hoje escrevo este post. São lágrimas de felicidade, por ter recebido hoje uma notícia tão esperada. A razão desta felicidade imensa é simples. A minha amiga canadiana de quem falei há dias atrás fez ontem a sua primeira ecografia e a sua estrelinha está no sítio certo, bem aconchegadinha no seu útero!! Tal como eu, também ela passou pelo pesadelo de uma gravidez ectópica. Por isso esta vontade de sair daqui, apanhar o primeiro avião em direcção ao Canadá e abraça-la! Para a semana ela faz nova ecografia para se ouvir o batimento cardíaco (que agora foi apenas visível, dado o pouco tempo de gestação).

Querida e doce Amy, eu sei que não vais ler isto, mas já sabes que tu e essa estrelinha estão nos meus pensamentos e que estou a torcer para que tudo corra bem. Love you lovely lady!!!

segunda-feira, julho 03, 2006

Leonor


Hoje estou a pouco mais de 8 semanas de te ter em meus braços e tudo ainda me parece tão irreal. Eu sonhei tanto com estes momentos. Desejei tanto estas transformações no meu corpo e na minha alma. Talvez por tudo aquilo que já passei eu não me importe de parecer um barril ambulante ou uma bola de praia. Não me queixo das dores nas costas, do desconforto quando tento adormecer, das mãos dormentes ou dos meus pés e tornozelos que há muito "desapareceram". E não me queixo por que é tudo aquilo que sempre quis. TU és tudo aquilo que sempre quis. A seguir á perda da tua irmã eu quase perdi a fé, a esperança. E hoje, cada vez que me olho no espelho ou te sinto a mexer aqui dentro, esses dias negros, frios e tristes parecem-me tão distantes. Tu estás mesmo aqui! E até já te mostraste ao teu pai! Ele ficou tão feliz, querida. Havias de ter visto a cara dele, o sorriso que lhe iluminou o rosto, quando viu a barriga a mexer com os teus pontapés. Eu sei que nunca irás preencher o lugar da Beatriz no meu coração. Mas também não é essa a razão porque te desejei tanto. Muito antes de seres concebida tu já tinhas conquistado este espaço no meu coração. És única e especial, e serás amada incondicionalmente. E faltam apenas pouco mais de 8 semanas... Será que aqui dentro tens a noção de quanto tempo nos falta até nos olharmos nos olhos uma da outra? A ansiedade cresce dia após dia. O tempo voa, passa a ritmo acelerado. Quero que nasças, mas também quero prolongar estes dias em que ainda te tenho dentro do meu ventre. Perece-te estranho? Mas é que já tenho saudades da minha barriga, dos teus empurrões, dos teus pontapés... Cheguei á conclusão que estar grávida é mesmo bom! Mas está quase a chegar ao fim esta etapa. Em breve iremos os três (eu, o teu pai e tu) entrar numa nova aventura, explorar novos territórios e novos mundos. Já falta pouco, minha menina... já falta tão pouco...